quinta-feira, 22 de março de 2018

O ALTAR DO INCENSO


O ALTAR DE ACÁCIA












E farás um altar para queimar o incenso; de madeira de acácia o farás.
O seu comprimento será de um côvado, e a sua largura de um côvado; será quadrado, e dois côvados a sua altura; dele mesmo serão as suas pontas.
E com ouro puro o forrarás, o seu teto, e as suas paredes ao redor, e as suas pontas; e lhe farás uma coroa de ouro ao redor.
Também lhe farás duas argolas de ouro debaixo da sua coroa; nos dois cantos as farás, de ambos os lados; e serão para lugares dos varais, com que será levado.
E os varais farás de madeira de acácia, e os forrarás com ouro.
E o porás diante do véu que está diante da arca do testemunho, diante do propiciatório, que está sobre o testemunho, onde me ajuntarei contigo.
E Arão sobre ele queimará o incenso das especiarias; cada manhã, quando puser em ordem as lâmpadas, o queimará.
E, acendendo Arão as lâmpadas à tarde, o queimará; este será incenso contínuo perante o Senhor pelas vossas gerações.
Não oferecereis sobre ele incenso estranho, nem holocausto, nem oferta; nem tampouco derramareis sobre ele libações.
E uma vez no ano Arão fará expiação sobre as suas pontas com o sangue do sacrifício das expiações; uma vez no ano fará expiação sobre ele pelas vossas gerações; santíssimo é ao Senhor.

Êxodo 30:1-10




                     O altar de acácia onde era queimado o incenso tem vários significados. A acácia é uma planta espinhosa e isso simboliza a coroa de espinhos que colocaram na cabeça do Messias quando ele sofreu sua paixão e morte.


                       A coroa de espinhos perfurando sua cabeça representa os pecados que nós temos ao nível da mente. A mente é terrível e enganosa. Na coroa de espinhos o Messias lutou por nós nos ajudando a vencer nossa mente pecaminosa e a ter forças para superar os obstáculos.


                              A mente é a sede da inclinação para o mal que existe em cada ser humano que os cabalistas chamam de Yetzer Hara. É na mente que o maligno também bloqueia nossas orações nos dando sono e desviando nossos pensamentos para mentiras e profanações.


                    Dentro da mente ocorre um combate constante entre Yetzer Hatov, nossa inclinação para a luz, o espírito do Eterno e Yetzer Hara, nossa inclinação para o mal. O Eterno sabia que é impossível para o homem vencer sua natureza pecaminosa, por isso ele permitiu que Yeshua recebesse a coroa de espinhos para que ele nos protegesse no âmago do ser, na mente, bloqueando nossos impulsos egoístas e perversos.


                     Além da madeira de acácia o incensário era revestido com ouro. Isso representa a natureza divina do Messias ao mesmo tempo em que a Acácia representa sua natureza humana. Yeshua era Deus e Homem ao mesmo tempo, ouro e acácia.

                   Isso também ocorre em nós, temos duas naturezas, a natureza humana inclinada ao pecado que também podemos chamar de corpo mental neste contexto e a natureza divina, o ouro, inclinado a luz, nosso espírito, nosso Ruach.


                   O espírito busca as coisas que são de cima enquanto nossa natureza humana busca as coisas de baixo, os prazeres mundanos e diversões passageiras, a preguiça que impossibilita o jejum, a oração e a meditação santa.




                 Quando o incenso era oferecido ao Eterno estas duas naturezas entravam em harmonia, pois o ouro, o reino espiritual, revestia a acácia, o reino físico, o reino mental.



               O incensário era levado pelos levitas através de duas varas de ouro que simbolizam o filho e o espírito do Eterno, o Ruach Kadosh.


               Em cima do incensário havia uma coroa de ouro simbolizando a mente que venceu a carne, a mente eterna, a mente do Messias. A coroa de espinhos representa nosso corpo de desejos, nosso Eu físico inclinado a carne, já a coroa de ouro representa a ressurreição do Messias com a mente eterna, imortal, que teremos na ressurreição ou transladação em vida no arrebatamento ou então no selo dos 144.000 eleitos.



                 O incenso é a parte mais santa do holocausto, pois não se trata de morte de animais para perdoar pecados como ocorria no pátio do templo e sim na essência de nossa alma dedicada ao Criador.


                   Hoje os 11 incensos que eram oferecidos no tabernáculo e depois no templo simbolizam várias coisas entre elas a oração, o jejum, o louvor e a glorificação ao Pai na pureza de nossa vida.



                  A coroa de ouro representa a vitória final sobre nosso corpo carnal, sobre nossa mente pecaminosa com o surgimento de uma mente eterna e imortal que nada pode destruir.



                  Uma vez no ano apenas os sacerdotes aspergiam nas 4 pontas do alta de incenso o sangue dos animais sacrificados no pátio do Holocausto para purificar o incensário. Isso simboliza o Yom Kipur, o dia do perdão para os judeus quando todo o Israel jejua e fica em prostração diante do Eterno pedindo perdão pelos seus pecados e recebendo as bênçãos decorrentes das boas ações do ano anterior.

                  Os incensos oferecidos no altar do incensário eram formados por especiarias, na época era a maior fortuna, representando que o Eterno quer o melhor de nós.


                   Ele sonda o mais profundo da alma procurando uma mente purificada pelo sangue do Cordeiro e um espírito reto diante dele.







                    O que podemos oferecer de mais puro e perfeito ao Eterno são nossas orações que sobem até o trono dele na forma de incenso e estas orações são tão preciosas como as especiarias do oriente.




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